Hoje em dia, a maioria das pessoas anda com celular para todo lado. A comunicação está cada vez mais acessível. Mas se a gente voltar no tempo e for para a década de 1990, o cenário era bem diferente.
Quem não tinha telefone em casa ou estava na rua e precisava fazer uma ligação, usava o “orelhão”. O apelido foi criado para denominar os telefones públicos, que eram protegidos por uma grande bolha. Eles funcionavam com fichas e cartões.
Proteção dos orelhões
Na maioria das cidades, os orelhões eram muito necessários, mas também eram frequentemente quebrados e estragados por ações de vandalismo. Em 1997, para conscientizar as pessoas sobre a importância de proteger o telefone público, a CTBC, atual Algar Telecom, promoveu oficinas de desenho animado nas escolas que participavam do Projeto Criança.
O resultado foi um vídeo de sete minutos, chamado “Cuidando, dá Linha”, que circulou em todas as cidades onde a empresa atuava. O objetivo era usar o desenho animado para promover cidadania.
Hoje em dia, parece que nem faz mais sentido, com tanta tecnologia e acesso! Mas estamos falando de 27 anos atrás. Na época, foi um projeto reconhecido com exibição em festival de animação e participação em premiações corporativas.
Programa Transforma
Atualmente, o Instituto Algar realiza as oficinas do projeto Desenha que Melhora, em organizações sociais parceiras do programa Transforma.
E em 2023, patrocinou via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o Projeto Verso Animado, em que a partir de ilustrações dos alunos foram produzidos clipes animados de canções de artistas da região.
Agora que você conhece essa história, que tal assistir à animação Cuidando, dá Linha?
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